terça-feira, 29 de outubro de 2013

"Quadradinho e seus amigos"

No dia 21 de outubro, fomos à Sala 1 da nossa Escola, que é a Sala da Unidade de Apoio Especializado. Vimos um filme (PowerPoint): "Quadradinho e seus amigos", que aborda a temática da inclusão através de uma história simples, mas envolvente.

O Quadradinho não consegue entrar na Escola, pois não é redondo como a porta. Tenta mudar de todas as formas possíveis e imaginárias, as que lhe ocorrem e as que os amigos círculos lhe sugerem, mas não há maneira de conseguir passar pela porta. Até sugerem serrar-lhe as extremidades, mas o Quadradinho não aceita, pois sabe que isso lhe iria doer muito. No fim, alguém se lembra de serrar à volta da porta, arranjando quatro cantinhos de forma a que o quadradinho consiga entrar e aprender junto aos seus amigos círculos.

Enquanto a história se desenvolvia, a Professora da Unidade ia interpelando as crianças da turma e elas corresponderam muito bem. Quando pediu soluções para o problema, logo uma criança disse que a solução era alargarem a porta, mas outras hipóteses surgiram.

Nos momentos de Expressão Artística, recordámos a história do Quadradinho e as crianças fizeram uns desenhos alusivos à mesma. Ontem à tarde montámos a "exposição" no espaço em frente à nossa sala (mais concretamente, no placar ao lado da sala 8). Aqui ficam as fotografias da exposição:

Panorâmica geral da exposição.

Situação problemática.

Problema resolvido.

Desenhos do lado esquerdo.

Desenhos da zona central.

Desenhos do lado direito.
Apesar de não estarem tão bem quanto poderiam, os desenhos retratam bastante bem alguns momentos da história. E, na minha opinião, o conjunto da exposição está agradável à vista.

sábado, 26 de outubro de 2013

Caso de leitura: ar, er, ir, or, ur

A partir do "ir" de "irmãos", criámos a segunda lista de palavras com caso de leitura: ar, er, ir, or, ur.

Lado esquerdo do quadro.


Lado direito do quadro.
Não foi fácil construir estas listas. A coluna do lado direito da fotografia de baixo mostra isso mesmo: são sugestões de palavras que os alunos fizeram. Em "Teresa", "Sara", "ouro", "videira" e "Maria", a razão por detrás da sugestão está na grafia da palavra, pois em todas se encontra uma vogal e a seguir a letra "r". No entanto, logo de início eu tinha "avisado" que nem todas as palavras com "a/e/i/o/u" e a seguir um "r" poderiam ser incluídas nas listas, por a vogal estar numa sílaba e o "r" na outra. Dei o exemplo da palavra "parede" (apontando para a etiqueta afixada na sala), em que ao dividirmos a palavra em sílabas "pa-re-de" vemos que o "a" pertence à primeira sílaba e o "r" pertence à segunda. Esta divisão em sílabas não é (ainda!) evidente para as crianças, mas, pela oralidade, deveriam perceber que não dizem "par-ede"...

A palavra "móvel" foi sugerida por uma aluna que olhou para a etiqueta "armário", viu lá um "ar" e "leu" o que achava que estava escrito... Nem por um momento parou para dizer "para dentro" a palavra "móvel" e perceber que não se "ouvia" nenhum "ar/er/ir/or/ur".

Depois da palavra "malmequer" é que veio a palavra "queque", nitidamente sob influência da parte "quer" de "malmequer".

As palavras "livro" e "trigo" tiveram origem, creio, numa confusão entre os sons "ro/or" e "ri/ir".

A palavra "lenço" foi dita por uma criança cuja língua materna não é português. Parecia-lhe que a palavra tinha o som "er" (suponho que em vez de "en").

Para as restantes palavras sugeridas e inválidas ("Inês", "fila", "cidade", pirosa" e "pneu") não consigo arranjar nenhuma explicação...

A lista foi construída na 6ª feira e ainda não está no dossier. Quando estiver, não aparecerão todas as palavras, por questões de espaço.

(Alguns) frutos do outono

No mesmo dia em que o Afonso levou os ouriços, o Luís levou frutos secos para a sala. Para darmos a devida atenção a tudo, os frutos secos foram observados no dia seguinte.


Avelã.

Avelã.

Amêndoa.
Bolota.

Avelãs, amêndoas e bolotas.
A parte mais interessante nesta sessão foi o facto de eu não ter segurança nenhuma nos meus conhecimentos sobre os frutos secos que o Luís levou. Posso dizer-lhes que identifiquei as avelãs, mas como alguns alunos diziam, num tom muito seguro, que não eram avelãs, eu já dava voltas à cabeça... No caso das amêndoas, não tinha certeza nenhuma. No caso das bolotas, eu não sabia de todo! Comentário de um aluno (um dos que dizia que as avelãs não eram avelãs): "A professora não sabe o que é uma bolota!..."

Sim, a minha relação com a Natureza é de muito respeito, mas pouco conhecimento... No caso específico dos frutos secos, sou apreciadora deles... descascados e prontos a comer! ;-)

Os ouriços

O Afonso Osório levou ouriços para a sala. Foi muito giro explorá-los através da visão e do tato.

Uma castanha a espreitar...
 
 
Tocando nos picos... com cuidado!

Tocando na parte de dentro... macia!
Castanhas fora do ouriço. 
Foi uma aula de Estudo do Meio diferente!

A frase do Luís

Esta semana a frase escolhida pertencia ao Luís.


Não foi uma frase difícil de ler, logo na primeira abordagem. O autor da frase conseguia lê-la toda, mas várias crianças conseguiam ler quase tudo, sem ajuda. Afinal de contas, tirando "joguei" e "futebol", eram palavras já vistas anteriormente.

A palavra "futebol" foi adivinhada depois de "joguei" ter sido lido. Quando perguntei à LO como é que tinha descoberto futebol, logo o LVe colocou uma hipótese: "Ela deve ter visto que a palavra começava por "fu", como "fui", e depois percebeu que devia ser futebol!". Mas não, a LO disse simplesmente que pensou que devia ser "futebol" depois de "Eu joguei ________".

Quando rodeei a palavra "irmãos", depois de o LP a ler, incluí o ponto final, de propósito, e perguntei à turma o que é que estava mal. Disseram-me: "A linha está torta", "A linha isto, a linha aquilo...". Até que o MP disse: "O ponto final devia estar fora da linha!".

Para os pais #12 - muda de roupa

Situações que justificam ter uma muda de roupa (completa) na escola:

- ficarem molhados devido a danos colaterais;

- ficarem encharcados porque começa a chover intensamente quando estão longe da porta (como por exemplo no parque);

- sujarem-se nas poças, por culpa própria ou de outros;

- vomitarem e/ou alguém vomitar ao seu lado;

- entornarem água, sopa ou outra coisa para cima deles.

Provavelmente haverá outras situações para acrescentar à lista, mas todas estas já aconteceram desde o início do ano, nesta turma.

Como as mochilas andam muito cheias, poderá arranjar-se um outro sítio (na sala) para guardar as mudas de roupa (dentro de mochilas pequenas ou sacos identificados, obviamente). Que elas fazem falta, lá isso fazem.

Adenda:

Vou tentar arranjar uma caixa para pôr os sacos com as mudas. Depois coloco a caixa por baixo de uma mesa e aviso as auxiliares da sua existência e localização. Junto à caixa afixo uma lista de quem tem muda (para não irem à caixa procurar uma muda para quem não a tem!).

Nota: Se alguém tiver uma caixa grande, de plástico, disponível... será bem-vinda!

Para os pais #11 - As idas à casa de banho

Apesar de constantemente lembradas que devem ir à casa de banho esvaziar a bexiga (esteja cheia ou não) durante o intervalo, algumas crianças persistem na (i)lógica do "Não fui porque não tinha vontade" e interrompem constantemente o trabalho (coletivo ou individual) com pedidos para ir à casa de banho.

Há crianças que fazem isto várias vezes ao dia. Já é um vício! E os vícios têm de ser combatidos... com eventuais danos colaterais.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Para os pais #10

Lembrei-me de avisar que o texto "Os ouriços" não é para copiar para as tiras de cartão... Só as frases dos alunos e as palavras das listas (com tema e com caso de leitura).

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Ditongos

Fizemos a primeira lista de "palavras com caso de leitura" (ver quarto separador do dossier), a partir da história lida no dia 15: "Dantes havia gigantes" (uma história encantadora, que toda a turma gostou de ouvir). E porquê? Porque em cada parte da história havia uma imagem e a narradora terminava a descrição com "..., sou eu".

Estas duas palavrinhas são já conhecidas da turma (enfim, de uns mais do que de outros, que somos todos diferentes) e como têm dois ditongos ("ou" e "eu"), fomos descobrir outras palavras, com estes e outros ditongos.

O quadro ficou assim:

Lado esquerdo do quadro.

Lado direito do quadro.
A lista final podem ler no dossier.

Aprendi recentemente, numa formação, que há ditongos" crescentes" e "decrescentes", e por isso é que incluí nesta lista palavras com "ia" e "io", por exemplo.

A frase da Beatriz

Na semana de 14  a 18 de outubro a frase trabalhada foi da Beatriz e, pela primeira vez, não se falou em ir ou ter ido a nenhum lado. ;-)


A maneira de explorar a frase foi semelhante à já descrita. As palavras "Eu" e "Beatriz" foram reconhecidas e lidas muito depressa. A palavra "um" também foi lida rapidamente, devido a termos visto, na Matemática, (pouco antes) como se escrevia "1" por "extenso" (expressão que não utilizei). Fiquei muito contente com a autora da descoberta.

Para lerem "quadro", apelei à leitura das etiquetas da sala e rapidamente alguém descobriu o que era. Em relação à palavra "pintei", foi necessário dar ajuda. Partindo de "quinta" (palavra da frase do Diogo, que escrevi no quadro), e passando por "pinta" (que escrevi por baixo), acabaram por conseguir ler "pintei". Não se pense é que foi facílimo passar de uma para a outra, porque não foi. A maioria das crianças da turma ainda não consegue subtrair um fonema e substituí-lo por outro (ou seja, neste caso, subtrair o som "k" de "quinta" e trocá-lo pelo som "p" de "pinta"). Aos poucos vamos avançando, cada um ao seu ritmo. Descobrir "pintei", depois de ler "pinta", foi mais fácil, indo à frase "Eu _________ um quadro".

Na parte de formar novas frases com os elementos das cinco, houve muito mais variedade. Eis um exemplo:


Relembro que também se podem formar frases misturando palavras das listas que estão no dossier, mas neste dia não houve tempo para isso.

Blocos lógicos

Esta semana (entenda-se: na semana de 14 a 18) iniciámos a exploração dos blocos lógicos. Como era preciso que todos vissem, aproveitámos para sair do lugar e cada um experimentar um novo assento: o chão! :-)

Primeiro cada aluno (e eu também) tirou da caixa uma peça (bloco) à escolha e fizemos comparações entre algumas peças, o que havia em comum e o que havia de diferente, relativamente às quatro características (forma, cor, tamanho e espessura).

Depois, cada aluno "arrumou" o seu bloco na cartolina que aparece na primeira fotografia, tendo em conta a forma. Todos acertaram com facilidade. Como ainda havia 21 blocos na caixa (são 48 ao todo), "arrumámos" esses também. Enquanto o fazíamos, eu ia perguntando quantos blocos faltariam no conjunto dos triângulos, círculos, etc. (apenas quando já só faltavam um ou dois). Aí já houve mais dificuldade, e mais ainda quando eu pedia para me dizerem as características dos blocos que faltavam (por exemplo: "Falta um triângulo azul, grande e grosso.").

Depois de todos os blocos estarem na cartolina, pedi a alguns alunos que os arrumassem, dentro de cada conjunto, por cor, tamanho e espessura. Apesar de parecer uma tarefa fácil, não o foi assim tanto. Mas acabaram por conseguir.

Fotografia tirada posteriormente (mas
com aspeto semelhante à do dia, apenas
com os blocos ligeiramente mais "direitinhos).
Para terminar, cada aluno contornou, no caderno diário, o bloco que escolhera inicialmente.

No dia seguinte, continuando a explorar os blocos lógicos, utilizámos outra cartolina, de duas maneiras diferentes.

Na primeira maneira, coloquei quatro blocos à frente das letras A, B, C e D e pedi a alunos diferentes que colocassem uma marca (uma tampa de iogurte líquido) na coluna correspondente a cada uma das quatro características. Na fotografia está ilustrada a solução para o bloco colocado em A (a parte da espessura não se percebe, no bloco, mas eu garanto que era grosso!). No geral, foi uma atividade de dificuldade média, pois havia quase sempre uma característica que ficava mal marcada.

Primeira maneira: colocam-se os blocos
e assinalam-se as características a seguir.

Na segunda maneira, coloquei as tampas de iogurte nas quatro colunas que definiam determinado bloco, e os alunos tinham que descobrir de que bloco se tratava. Dificuldade maior...

A atividade seguinte, embora semelhante, foi "de longe" a mais difícil de todas. Eu colocava apenas três tampas, assinalando três características e deixando uma característica por definir. Voluntários para responderem ao desafio eram (felizmente) muitos, mas superar o desafio... só dois ou três conseguiram. Para a próxima será melhor, certamente.

Por fim, eu dei um bloco a cada aluno para que, numa folha, o contornasse. Antes de começarem, e atendendo aos resultados dos contornos da véspera, eu dei algumas instruções e "truques" sobre como contornar e como não contornar (não sei porquê, mas a turma gosta muito que eu demonstre a maneira errada). Depois, passaram por cima do contorno com caneta de feltro e pintaram por dentro do contorno com lápis da cor correspondente e, a seguir, assinalaram as quatro características.

A partir de agora, os blocos lógicos são uma das atividades que podem fazer, a pares, autonomamente, no tempo próprio.

domingo, 20 de outubro de 2013

"Fora de serviço"

Este post será apagado brevemente. Serve apenas para informar os leitores mais atentos que não foi possível fazer atualizações no blogue este fim de semana.

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Adenda: Mudei de ideias e não vou apagar o post, pelo menos para já.

domingo, 13 de outubro de 2013

A frase da Rita

Esta semana, a frase escolhida pertencia à Rita.


 
Com duas frases a referirem elementos da família (a primeira, da Stela, referia "primos"), fizemos a segunda lista de palavras com tema (ver segundo separador do dossier).
 
 
 
A propósito desta lista, e porque na frase da Stela "primos" está no plural (termo que as crianças ouviram pela primeira vez, e que certamente não fixaram), e não no singular (idem para este termo), houve uma primeira referência à regra de formação (simples) dos plurais.
 
 
Noutro momento fizemos uma atividade em coletivo que consistiu em distribuir todas as palavras (e sinais de pontuação) do "quadro de pregas" pelos alunos (alguns receberam mais do que um cartão).
À medida que eu dizia uma palavra, o(s) aluno(s) que tinha(m) essa palavra levantavam o cartão, e um deles ia colocá-la no quadro de pregas. Foi uma espécie de "ditado coletivo". :-)
 
Na altura da fotografia, algumas crianças
já tinham colocado os seus cartões no
quadro de pregas, por isso taparam a cara
com as mãos...




Para os pais #9 - Como ajudar em casa (parte 2)

Antes de ler este post, por favor leia a primeira parte, aqui.



Depois de ter feito os cartões com as palavras das frases do dossier, usar o mesmo material, com as mesmas dimensões, para construir as palavras das listas de palavras com tema (e, quando houver, também as das listas de palavras com caso de leitura).




Exemplo de frase com "café" e praia",
da lista de "lugares".

As palavras das listas enriquecem as frases que as crianças podem agora construir.







À esquerda estão três palavras que, por enquanto, não fazem parte do conteúdo do dossier. No entanto, já fazem parte do leque de palavras para utilizar no quadro de pregas, na sala de aula. Surgiram naturalmente, para formar frases a gosto das crianças. Apresento dois exemplos nas fotografias seguintes.





Exemplo 1.

Exemplo 2.

Para terminar, falta abordar a questão da arrumação das "peças"...

Uma caixa de manteiga, ou outra
 qualquer, com tampa, serve muito bem.

Por experiência, sei que é difícil (ou pode ser difícil), para a criança, encontrar as peças que procura no meio da caixa, ou mesmo no meio das peças espalhadas pela mesa, por isso dou mais uma sugestão: usar clips ou molas para unir as peças da mesma frase ou da mesma lista de palavras.

Bom trabalho! :-)

Para os pais #8 - Como ajudar em casa (sugestão - parte 1)

Este post, que será longo, vem com duas semanas de atraso, em relação à minha intenção, mas ainda vem muito a tempo!

Para a concretização da ajuda que explicarei, precisarão de:

Material necessário

1 caixa de cartão (de cereais ou de outra coisa)
1 régua
1 lápis de carvão
1 tesoura
canetas de feltro de cores diferentes
o dossier do(a) vosso(a) filho(a)





Descolar a caixa na lateral. Com a régua e o lápis, desenhar linhas com 1,5 cm de altura na parte interior da caixa (se for "a olho", é mais ou menos a espessura de um dedo). Eu posso enviar uma tira de cartão para servir de medida, a quem pedir (nesse caso, não precisarão de régua).




Recortar as tiras de cartão.








Com uma caneta de feltro, copiar, imitando o tipo de letra, a primeira frase do dossier.






Separar as palavras e o sinal de pontuação.






Proceder de igual modo para as restantes frases, como se vê na fotografia.







Com as palavras das quatro frases, já se pode escrever e ler muitas frases diferentes, como exemplificado na imagem.





A criança pode começar por reproduzir as frases do dossier, recorrendo a ele inicialmente e, mais tarde, sem olhar para o modelo. A seguir, o adulto pode pedir-lhe que pegue na palavra X, depois na palavra Y, etc. Pode trocar a ordem de duas palavras e pedir à criança que leia as palavras na sequência "maluca" em que ficaram. Pode misturar as palavras todas, colocá-las viradas para cima e "fazer um ditado" em que a criança seleciona os cartões com as palavras que vai ouvindo. Depois, a criança poderá copiar a frase para o caderno de escrita livre.

Algumas crianças estão prontas para desafios maiores, outras para desafios menores, mas todas beneficiarão de atividades como as que sugiro. Quanto mais mexerem e usarem os cartões com as palavras que estão no dossier, mais seguras as crianças se sentirão - com efeito positivo na sala de aula - e mais avançarão na leitura. É o trabalho de casa ideal e, se for sistemático, com resultados espantosos (falo por experiência própria, como mãe).

Para não alongar ainda mais este post, continuarei o assunto numa segunda parte.

sábado, 12 de outubro de 2013

Segunda pintura com aguarelas

Aproveitando o regresso do bom tempo, ideal para secar as pinturas, voltámos a usar as aguarelas. Antes de começar, recordámos as regras de utilização favoráveis aos pincéis e às pinturas, o que me deixou contente, pois recordavam-se de todas. Até se lembravam da regra de "não fazer barulho", que serve para esta atividade, tal como para todas as outras...

Por sugestão de um menino, apoiada por todos os colegas, também eu fiz uma pintura, que consegui terminar (significando que fui pouco solicitada durante a atividade, o que é bom sinal).

As 27 obras em 3 fotografias (a minha está isolada porque só reparei na folha quando já tinha tirado as outras do local onde as fotografei, e o tempo era pouco) estão aqui:


 

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Para os pais #7 (balanço da quarta semana)

Começo por dizer que ainda bem que o blog é escrito e não falado, pois estou um bocado rouca... :-)

Esta semana (ainda) houve lágrimas, mas em menor quantidade. Isto vai, devagarinho, mas vai!... Também houve zanga e até uns mini-castigos, mas a sensação que tenho é que correu bem e dentro da normalidade.

Este fim de semana há T.P.C.: dois desenhos no "Dicionário ilustrado" (ver terceiro separador no dossier) e uma ficha (colada no caderno diário). Além disso, alguns meninos têm alguns trabalhos em atraso (como, por exemplo, o desenho, no caderno - na data de hoje, dia 11 -, por baixo da frase da semana, cortada, colada por ordem e copiada).

Esta semana, em algumas situações, alguns alunos já me pediam / lembravam / diziam para tirar fotografias ao seu trabalho. Eles querem é ser "famosos"! :-)

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Novidade da semana

Hoje começámos a ter tarefas organizadas, aproveitando a vontade de ajudar que todos têm. Por um lado, a distribuição das tarefas permite que todos possam ajudar; por outro, ser responsável por determinada tarefa é coisa de "gente grande"! :-)

domingo, 6 de outubro de 2013

A frase do Rodrigo Feio

A  frase desta semana foi do Rodrigo Feio... e veio mesmo "a calhar" (a escolha não foi aleatória, obviamente).

Fotografia tirada à frase no quadro. Claro que também já
está numa folha de papel cavalinho A3, como as anteriores.
Agora, e utilizando apenas as palavras que estão no dossier (três frases e uma lista), já podem escrever e ler uma razoável quantidade de frases diferentes. Foi o que fizemos na sala de aula (infelizmente não registei com a máquina fotográfica), no quadro de pregas.

Alguns exemplos:

- Eu fui ao teatro e à quinta dos meus primos.
- Eu vou à praia e ao cinema.
- Eu fui ao parque e gostei muito.

sábado, 5 de outubro de 2013

Etiquetas da sala

A sala tem algumas etiquetas, que podem (e irão) ser utilizadas para jogos de atenção e leitura. Mais etiquetas estão à espera de ser plastificadas e colocadas no lugar. Para perceber o que são estas etiquetas, basta ver as fotografias das mesmas, já no lugar que lhes "pertence".

Esta etiqueta está muitas vezes escondida...









A etiqueta não ficou na porta
da sala de aula porque essa
está muitas vezes aberta.

O cesto pode enganar, mas todos os alunos
participaram na escolha do local para
a etiqueta "vidro" (tal como das outras).

Se alguém quiser contribuir com um livro
para a biblioteca da sala (com os riscos
que o empréstimo implica), be my guest...


Velhinho, mas lá vai funcionando,
o "nosso" computador...