quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Mapa dos aniversários / Happy Birthday Poster

Na sequência de um trabalho de equipa com a professora Sónia (de Inglês), há (finalmente!) na nossa sala um mapa dos aniversários das crianças da turma.

A professora Sónia fez o título e os balões decorativos. Não ficaram tão giros?

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Olho vivo!

É tão bom quando um aluno chega ao pé de nós e nos diz, com seriedade e convicção:

- Professora, este livro tem um erro!

E, apontando para o livro, mostra-nos o erro:


(Isto passou-se há semanas.)

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Problemas, problemas...

Há algumas semanas, depois da ida à Cinemateca (em que vimos o filme "O Circo", de Charlie Chaplin), apresentei a seguinte situação em Matemática:

"Num circo, havia 1 leão, 2 elefantes, 3 tigres, 4 pombas e 5 macacos."

Cada um dos grupos da sala recebeu uma folha com esta situação e uma questão (diferente para cada grupo) para resolverem em conjunto. Não foi imediato, mas lá se organizaram e, com alguma orientação, chegaram todos à resposta que lhes faltava.

"Quantas patas tinham os animais, no total?"*
"Se o dono do circo vendesse os macacos, com quantos animais ficaria o circo?"
"Quantos animais de 4 patas havia no circo?"
"Se as pombas fugissem, com quantos animais ficaria o circo?"
"Quantos animais havia no circo?"
"Quantos olhos tinham os animais, no total?"
Nas fotografias apresentadas, os grupos estão a preparar a comunicação do seu trabalho ao resto da turma.

As comunicações não foram fáceis de fazer, porque ler o enunciado e explicar as estratégias utilizadas para chegar à solução, de maneira a que outras pessoas consigam ouvir e perceber... não é tão simples como pode parecer à primeira vista (algumas crianças pensavam que seria facílimo)! E depois ainda tiveram de ouvir e responder às questões que os colegas lhes fizeram.

Sem mostrar rostos, aqui estão algumas fotografias tiradas durante as comunicações:





* Quando preparei as questões, decidi simplificar esta questão, alterando-a para: "Quantas patas tinham as pombas e os macacos, no total?". Mas, ao distribuir as folhas, esqueci-me de verificar se estava a dar a primeira versão (mais difícil) ou a segunda versão, e a que dei foi a primeira (que tinha sido impressa com a mesma cor)! Só me apercebi do engano quando o grupo já estava bem encaminhado para chegar à resposta da versão difícil, por isso assim ficou! 

Temos na sala os problemas e resoluções em "exposição", como podem ver nesta fotografia:

O texto da Francisca Gouveia

A partir da frase da Francisca sobre o que fez no dia em que não houve aulas ("Eu fui para o trabalho da minha mãe."), e seguindo as etapas já mencionadas (quem não sabe quais são, veja aqui), construímos um texto.

Na sessão das descobertas, no texto, comecei por dizer que já não aceitaria a "descoberta" do ditongo "eu" sozinho (continuaria a aceitá-la se o ditongo fizesse parte de uma palavra maior) e que queria que pensassem bem antes de dizerem uma descoberta, porque, à partida, só pretendia apontar uma descoberta por aluno(a), exceto se, no fim de todos terem dito uma, alguém sugerisse uma descoberta "espetacular". Tive de "dar a mão à palmatória", porque alguns alunos fizeram várias descobertas espetaculares, aparecendo, por isso, várias vezes o seu nome na folha que podem ver na fotografia seguinte.


Estão todos de parabéns!

O texto do Afonso Joaquim

A partir da frase do Afonso ("Eu fui à piscina com o meu amigo."), e seguindo os passos descritos neste post, chegámos ao texto apresentado a seguir.


Na fotografia podem ver as descobertas já na versão texto (também as fizeram na frase de origem). Não esgotámos as descobertas, foi o tempo que se esgotou! :-)

Depois deste texto ter sido construído, criámos mais uma lista de palavras com "caso de leitura": a lista de palavras com "as/es/is/os/us". Ei-la:

A lista está também no dossier.
Do lado esquerdo do quadro estão algumas palavras sugeridas pelos alunos, mas que não puderam ser incluídas. Nas três primeiras (casa / Osório / bisavô), percebe-se que os alunos as sugeriram pela grafia (por terem as sequências "as", "os" e "is", respetivamente), sem atentarem ao som das palavras. Pode ver-se no quadro um traço a separar as letras mencionadas, mostrando que pertencem a sílabas diferentes (também foi feita a divisão silábica oralmente).

As três últimas sugestões (luz / fez / arroz) demonstram a atenção dada à sonoridade da palavra e foram tentativas muito boas. Afinal de contas, como é que as palavras (se o fossem) "lus", "fês" ou "arrôs" seriam lidas?

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

"Todos no Sofá"

Na sexta-feira, dia 31 de janeiro, antes do almoço, fomos à biblioteca da escola ouvir/participar em mais uma história. Desta vez, foi a história "Todos no Sofá", de Luísa Ducla Soares.

Antes de dar início à atividade propriamente dita, a professora Fátima estabeleceu um diálogo sobre o que é o teatro, tendo mostrado às crianças e posto a circular pelas suas mãos algumas imagens "normais" e em "3D".


Na atividade acerca do "Todos no Sofá", quem era público ia lendo o texto enquanto alguns interpretavam as personagens no "sofá".


Em cada dramatização havia 11 crianças "ativas" (um apresentador e dez personagens), por isso bastaram três dramatizações para todos terem brilhado no "palco".

Primeira dramatização.
Segunda dramatização.
Terceira dramatização.

Painel sobre a visita de estudo

Como prometido, vou contar / mostrar o que fizemos a propósito da ida à Cinemateca Júnior.

No dia seguinte ao da visita, fizemos o reconto do filme. Atendendo a que era um filme mudo, posso dizer que perceberam bastante bem a história. Um pormenor que lhes escapou (era preciso ler muito depressa para conseguir registar a informação que surgia na legenda) e que os deixou surpreendidos quando lhes contei, foi o da personagem Merna (que eles identificavam como "a Menina", apesar de adulta) ser filha do dono do circo, uma personagem bastante antipática (a única, na verdade).

Na aula de Expressão Artística dei-lhes uma folha (com bobinas a fazerem de "moldura") para desenharem o que quisessem sobre a visita (desde que entraram no autocarro até saírem do mesmo). Enquanto o faziam, fui registando a parte preferida de cada um. Depois copiei-as para o computador, imprimi-as e recortei-as.

No painel, montado ontem com a ajuda da RV, podem ver os desenhos e as frases, mas não me parece que consigam ler nada. O referido painel está no 1º piso do Bloco A, na parede em frente à porta da nossa sala.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

A frase / o texto do Lourenço

Na semana passada, dei a cada criança uma folha com a frase do Lourenço sobre o fim de semana: "Estive em casa com a minha família." Cada aluno(a) rodeou o que conseguia ler sozinho(a), servindo-se do código dado: se conseguisse ler a totalidade da frase, rodeava-a em amarelo; se conseguisse ler algumas palavras, rodeava-as em azul; se conseguisse distinguir sílabas dentro de palavras (que poderia, ou não, conseguir ler por inteiro), rodeava-as (às sílabas) em vermelho; se conseguisse descobrir "bocadinhos" (como ditongos, mas não só), rodeava-os em castanho.

Depois deste trabalho individual, os alunos partilharam as suas descobertas num momento de trabalho coletivo. Seguiu-se a formulação de perguntas ao autor da frase, com o objetivo de preencher algumas lacunas de informação.

A seguir, reescreveu-se o texto de modo a incluir a informação obtida. O resultado desta reescrita foi para o dossier (depois de escrito no computador e impresso, obviamente) - e não a frase inicial.

No dia seguinte ao da reescrita, houve nova sessão de leitura e descoberta de palavras, sílabas e "bocadinhos". As descobertas pareciam não ter fim...

Não se consegue ver bem...
A estrutura do trabalho realizado com a frase / o texto do Lourenço e brevemente descrito neste post será a estrutura utilizada com as próximas frases, a primeira das quais já esta semana.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Os cartazes da Inês

Lembram-se de um post sobre os bugalhos que o Luís levou para a escola? Pensava eu que poderiam lembrar-se, até ir à procura dele para pôr o link... e não o encontrar! Afinal não cheguei a escrever o dito (inexistente) post. Pois bem, ainda no 1º Período, o Luís levou bugalhos para a escola e explicou-nos o que tinha aprendido sobre eles: que eram a reação do carvalho à picada de um inseto - a "doença" do carvalho.

Na semana de 27 a 31 de janeiro, também a Inês levou bugalhos para a escola, além de bolotas e folhas do carvalho, tudo muito bem organizado e explicado em dois cartazes. Levou também um livro: "A História do Carvalho", que ficou na biblioteca da sala. Apresentou o conteúdo dos cartazes na tarde de 4ª feira.

Aqui está a Inês a segurar o fruto do seu trabalho (e da mãe), antes de o apresentar:

Bolota e folha do carvalho.
Bugalho do carvalho.